
"Está na hora de São Paulo aprender que os nordestinos estão, de fato, invadindo a cidade", brincou Carrero, ao se referir ao ganhador do ano passado, o cearense Ronaldo Correia de Brito, que venceu por "Galiléia" (Alfaguara). "Estamos produzindo uma literatura desprovida de folclore e muito calcada nos relacionamentos humanos."
Edney Silvestre também não escondia o bom humor. "Fiquei rico", ironizou, lembrando ser o São Paulo o prêmio que melhor paga na literatura brasileira. "Na verdade, minha maior vitória foi a de vencer em uma família pobre, em que o pão era escolhido na compra no lugar do livro." Seu romance de estreia é, na verdade, o terceiro na linha de produção. "Os outros nem nasceram, pois eram muito ruins."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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