sexta-feira, 8 de maio de 2009

MEC adia prazo para universidades aderirem ao novo ENEM

As universidades federais terão até o dia 20 de maio para aderir ao novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e disponibilizar suas vagas num sistema nacional unificado, uma das quatro modalidades oferecidas pelo MEC (Ministério da Educação). Se optarem por qualquer outro tipo de adesão, as instituições terão até o fim deste mês para comunicar ao MEC.

O prazo inicial para adesões, definido pela Secretaria de Ensino Superior, terminava nesta sexta (8).

De acordo com o ministro, o Comitê de Governança do novo Enem vai definir até o dia 13 a matriz de referência do exame, com os conteúdos de cada uma das quatro provas que vão compor o teste. Depois dessa apresentação, as universidades terão mais alguns dias para decidir.

"A maioria das universidades já tomou posição, algumas ainda estão debatendo. Até o fim de maio, tudo estará decidido", afirmou Haddad, após participar do 10° Fórum de Governadores do Nordeste.

O ministro revelou que o número de universidades que já aderiu ao novo vestibular superou a previsão inicial do MEC. "A adesão, até agora, está acima das minhas expectativas. Pensei que fosse ser mais difícil do que tem sido". Em ocasiões anteriores, ele disse que não estava contabilizando adesões.

Segundo Haddad, as questões de segurança e logística são as principais preocupações apresentadas pelos reitores na avaliação das adesões. O ministro afirmou que, assim que o MEC tiver um balanço geral das adesões, o quadro de universidades será apresentado para que as pessoas possam se preparar. As provas do novo Enem estão marcadas para 3 e 4 de outubro.


Como as universidades podem usar o novo Enem
O comitê que discute e elabora as diretrizes do novo Enem definiu que as quatro formas de participação das universidades serão as seguintes:

1- usar o Enem como prova única para a seleção de ingresso;

2- substituir apenas a primeira fase do vestibular pelo Enem;

3- combinar a nota do Enem com a nota do vestibular tradicional. Nesta modalidade, a universidade fica livre para decidir um percentual do Enem que será utilizado na média definitiva;

4- usar o Enem como fase única apenas para as vagas ociosas da universidade.

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