quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sindicatos de autores e escritores querem impedir publicação de livros online, pela Google


Além do governo francês e da tecnológica Microsoft, vários grupos e organizações norte-americanas apresentaram terça-feira um último esforço para impedir a Google de disponibilizar online milhões de livros que já não estão disponíveis em bibliotecas. « Classifique este artigo Partilhar:

O editor das aventuras do Batman e do Super-Homem, DC Comics, o sindicato norte-americano de escritores e a coligação de autores juntaram-se ao grande coro de críticas que temem a emergência de um novo "monopólio".

Distinguindo-se pela sua posição positiva, o presidente da Associação Norte-Americana de Informática e Comunicações, Ed Black, saudou a iniciativa que "vai aumentar a concorrência" e "encorajar outros a entrar neste mercado para concorrer com a Google".

Está prevista para o próximo mês uma audição num tribunal federal de Nova Iorque para validar ou não um acordo alcançado em Outubro de 2008 entre a Google e os sindicatos.

O compromisso prevê que a Google receba 37 por cento dos lucros ligados à exploração de títulos postos em rede, recebendo os autores e editores os restantes 63 por cento.

As partes interessadas tiveram até terça-feira para fazer valer os seus argumentos, uma vez que a audição está marcada para 07 de Outubro.

Neste âmbito, o Ministério francês da Cultura considerou que "o projecto de transacção não está de acordo nem com o direito de propriedade intelectual nem com o direito à concorrência e constitui uma ameaça à diversidade cultural".

A Microsoft estima que o acordo de Outubro de 2008 deverá ser "rejeitado", pelo que, caso contrário, a Google vai beneficiar de um novo "monopólio".

O acordo está a ser investigado pelas autoridades da Concorrência dos Estados Unidos, bem como pela Comissão Europeia.

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