segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Salgueiro leva histórias dos livros à Sapucaí para buscar 2º título consecutivo




Escola foi a penúltima a desfilar nesta segunda-feira (15) na Sapucaí.
Acrobatas, tripés grandiosos e um robô gigante se destacaram.

Fonte: G1

Em busca do segundo título consecutivo, o Salgueiro levou livros que marcam a história mundial e clássicos nacionais para a Marquês de Sapucaí na madrugada desta segunda-feira (15). A escola fez um desfile com 1 hora e 19 minutos e sem registros de incidentes graves.

Na evolução do enredo "História sem fim", se destacaram acrobatas desfilando nos carros, tripés grandiosos que acompanharam as alas, e um robô gigante de movimentos delicados que fechou o desfile.

A comissão de frente apresentou os monges copistas, que transcreviam os textos em rolos de papiro ou pergaminhos. Empurrando escrivaninhas, eles retiraram placas de dentro dos móveis e anunciaram o enredo da escola: “história sem fim”. Em seguida, se despiram das batinas e, com um figurino dourado, empunharam leques para formar uma espécie de sol.


O abre-alas, intitulado “primeira impressão”, representou a oficina de Gutemberg com uma prensa de tipos móveis.

A alegoria, vazada e iluminada, levava artistas da Intrépida Trupe pendurados em arcos e brincando em balanços suspensos. Na parte da frente, um grande carimbo do Salgueiro girava para imprimir o nome da escola no chão da Marquês de Sapucaí.



Musas e luxo


A escola levou à avenida musas como a apresentadora Sabrina Sato, a ex-BBB Priscila Pires e Viviane Araújo como rainha da bateria. Na bateria, Viviane desfilou como Sherazade, personagem de “As mil e uma noites” que tem o desafio de contar histórias para o sultão para não morrer. Ao lado dela, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), ajudou a ditar o ritmo da escola. A bateria falou da história de Ali Babá e os 40 ladrões.


Tripés luxuosos, que funcionam como uma pequena alegoria, se destacaram entre as alas. Chamaram a atenção a tábua dos dez mandamentos, lustres que simbolizavam o luxo da corte francesa retratada no livro "Ligações perigosas" e uma homenagem à mulher nos cultos africanos. As baianas homenagearam o escritor baiano Jorge Amado.


Alas lembraram textos importantes da história: os dez mandamentos, a Divina Comédia, Os Lusíadas, Dom Quixote, Os Três Mosqueteiros e Romeu e Julieta. Clássicos brasileiros também estiveram representados na avenida: Memórias póstumas de Brás Cubas e Navio negreiro. Outras alas retrataram histórias infantis como a dos soldadinhos de chumbo e O pequeno príncipe.

De bibliotecas a robôs

Uma biblioteca desfilou na Sapucaí no segundo carro. O terceiro carro falou da obra “O Guarani”, de José de Alencar, e do romance entre o índio Peri e a portuguesa Ceci.

No quarto carro, o universo das histórias infantis foi mostrado com uma Emília gigante, pendurada por cordas como uma marionete. O bruxinho Harry Potter teve um carro só pra ele. A alegoria, montada como um jogo de xadrez mágico na busca pela pedra filosofal. O desfile foi encerrado com um mundo futurista mostrado por um robô gigante.

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