domingo, 16 de agosto de 2009

Collor será "imortal"


Parece piada, mas não é: deopis do Sarney na ABL, agora é a vez do Collor dar uma de intelectual das letras...
Impeachment neles!

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Apesar de nunca ter publicado um único livro, ex-presidente será eleito para ocupar cadeira na Academia Alagoana de Letras

Autor de um único livro, que ainda nem foi publicado, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) será o próximo ocupante de uma cadeira na Academia Alagoana de Letras e entrará para o grupo de imortais, ao lado de historiadores e literários.

Famoso por seus discursos áridos no plenário do Senado, o ex-presidente da República tem o apoio de praticamente todos os integrantes da entidade e tornou-se candidato único à sucessão da cadeira 20, que era ocupada pelo falecido poeta e defensor da cultura alagoana Ib Gatto.

A eleição de Collor deve acontecer no próximo dia 20. Para justificar a escolha, que deve ser feita por unanimidade, os integrantes da academia ressaltam o talento como orador e a atuação do parlamentar à frente do grupo de comunicação Arnon de Mello, que Collor herdou do pai.

Para tornar-se candidato, o ex-presidente apresentou à entidade uma coletânea dos seus discursos e artigos sobre os mais variados temas. Também mostrou um esboço do livro que escreve há anos sobre sua versão do impeachment. O livro, intitulado A crônica de um golpe, está em fase final de produção.

Em plenário, o senador já anunciou que pretende lançá-lo em breve. “A história dos homens se escreve com palavras vitoriosas, e se agora posso relembrar aqueles momentos com o distanciamento do tempo, é porque a vitória, no final, seria minha”, diz um trecho do primeiro capítulo.

A Academia Alagoana de Letras é atualmente presidida pelo médico Milton Ênio, defensor declarado da escolha do senador para o grupo de imortais. Ênio é amigo da família Collor há quase 30 anos. Outro entusiasta da eleição de Collor é o ex-secretário de Saúde José Medeiros. “Ele apresentou tudo que era preciso. Achávamos que poderia haver outros candidatos, mas ninguém se inscreveu”, comenta.

(Correio Braziliense)

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