quarta-feira, 8 de julho de 2009

ARMANDO SILVA CARVALHO VENCE GRANDE PRÉMIO DE POESIA APE/CTT


O escritor Armando Silva Carvalho foi o vencedor, por unanimidade, da edição de 2008 do Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores/CTT com a colectânea "O Amante Japonês".

O júri era constituído por Maria João Reynaud, Gastão Cruz e Carlos Mendes de Sousa.

Instituído pela Associação Portuguesa de Escritores, o prémio, no valor de 5000 euros, é integralmente patrocinado pelos CTT - Correios de Portugal.

Nascido em 1938, em Olho Marinho, Óbidos, Armando da Silva Carvalho é um dos nomes mais destacados da poesia portuguesa de hoje, mas a sua obra estende-se também ao domínio da ficção.

Como poeta, escreveu, entre outros títulos, "Lírica consumível", "Os ovos de oiro", "Armas Brancas", "Técnicas de engate", "Sentimento de um ocidental", "O livro de Alexandre Bissexto", "Canis Dei" e "Sol a sol".

Na ficção é autor de "O alicate", "O uso e o abuso", "Portuguex", "Donamorta", "A vingança de Maria de Noronha", "Em nome da mãe", "O homem que sabia a mar" e, em parceria com Maria Velho da Costa, o "romance epistolar" intitulado "O Livro do Meio".

No agora premiado "O Amante Japonês", publicado pela Assírio e Alvim, o autor recorre ao que o ensaísta e crítico Fernando J.B. Martinho descreve como "um elemento fundamental na definição da sua poética", a ironia.

Licenciado em Direito, Armando Silva Carvalho desenvolveu diversas actividades profissionais - tendo sido, por exemplo, professor do ensino secundário e técnico de publicidade - colaborou em jornais e revistas e assinou diversas traduções.

in Jornal Público | 07 de Julho de 2009

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Mais sobre o poeta:

Armando da Silva Carvalho (Olho Marinho, Óbidos, 1938) é um poeta, ficcionista e tradutor português.

Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa. Advogado, jornalista, professor do ensino secundário, técnico de publicidade, dedica-se actualmente à escrita, à tradução e consultoria publicitária. Colaborou na Antologia de Poesia Universitária (1959) juntamente com Ruy Belo, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge, Gastão Cruz, entre outros. Publicou Lírica Consumível em 1965, início da sua obra poética e que lhe valeu o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Autores. A sua escrita é marcada por um timbre de mordacidade, sarcasmo e figurações da pulsão sexual. Das obras de ficção salienta Portuguex (1977).

Desde a década de 60 colaborou nas mais variadas publicações: Diário de Lisboa, Jornal de Letras, O Diário, Poemas Livres, Colóquio-Letras, Hífen, As Escadas Não Têm Degraus, Sílex, Nova, Via Latina, Loreto 13, entre outras.

Foi incluido na IV Líricas Portuguesas (1969), antologia poética organizada por António Ramos Rosa e desde então tem estado representado na generalidade das antologias de poesia portuguesa.

Entre as suas traduções mais relevantes, devem citar-se obras de Samuel Beckett, Marguerite Duras, Andrei Andreevich Voznesensky, Jean Genet, E. E. Cummings ou Stéphane Mallarmé.

(Fonte: Wikipédia)

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