quarta-feira, 15 de julho de 2009

Uma história de luxúria, amor e intriga no harém do profeta Maomé


A joia de Medina, controvertido romance da jornalista Sherry Jones, chega às livrarias brasileiras.

do Portal FatorBrasil.com.br

Depois de ter sua publicação adiada nos Estados Unidos e na Inglaterra pela preocupação com eventuais retaliações muçulmanas, o polêmico romance A JOIA DE MEDINA, escrito pela americana Sherry Jones após extensa pesquisa, chega ao Brasil. Misto de ficção e história, o livro conta a trajetória de A’isha, uma das muitas esposas de Maomé e sua favorita. Casada aos 9 anos, ela logo se envolve em desavenças políticas, perseguições religiosas e intrigas amorosas. Mas sua devoção e perspicácia fazem dela uma conselheira indispensável, tornando-a a mulher mais importante do Islã na fechada e rígida Arábia do século XVII. A JOIA DE MEDINA acaba de sair da gráfica da Editora Record e chega às livrarias no dia 10 de julho.

A JOIA DE MEDINA, (The jewel of Medina) , Sherry Jones, Tradução de Ana Luiza Dantas Borges. Grupo Editorial Record/Editora Record, 434 páginas , Preço: R$ 39,00, Ficção estrangeira / Romance Histórico / Maomé / Islã.

Fruto de extensa pesquisa e escrito com elegância pela jornalista americana Sherry Jones, o polêmico A JOIA DE MEDINA mescla romance, história e aventura para narrar a emocionante saga da jovem A’isha, que se tornou a esposa favorita de Maomé e uma das mulheres mais reverenciadas do mundo islâmico.

Na dura e exótica sociedade árabe do século XVII que presenciou a fundação do Islã, uma menina de 6 anos está prestes a dar o primeiro passo para se tornar uma das mulheres mais poderosas de sua época. A’isha bint Abi Bakr é a filha de um rico comerciante de Meca e acaba de ficar noiva do profeta Maomé.

Quando se casa, aos 9 anos, ela se vê obrigada a confiar na própria inteligência e coragem. Agora é senhora de seu destino e deve estabelecer seu lugar na comunidade, lutando contra a perseguição religiosa, intrigas políticas, ciúmes das outras esposas do harém e as próprias tentações.

Conforme passa a amar Maomé, sua devoção e perspicácia fazem dela uma conselheira indispensável, tornando-a a mulher mais importante do Islã, uma defensora fervorosa das palavras e do legado do marido.

A JOIA DE MEDINA evoca a beleza e a árdua realidade da vida em uma época perdida no tempo, durante um tempo de guerra, aprendizado e iluminação. A primorosa descrição das origens da fé islâmica e de cenas da vida do profeta causou inquietação na comunidade muçulmana.

Em agosto de 2008, a Random House, uma das maiores editoras do mundo, anunciou o cancelamento da publicação do romance, preocupada com uma eventual retaliação da comunidade muçulmana, gerando uma enorme onda de indignação pelo mundo. Salman Rushdie, o consagrado autor de Versos satânicos, classificou o episódio de “censura”. Depois de anunciar que publicaria a obra, Martin Rynja, editora da britânica Gibson Square, teve sua casa atacada.

Cercado de polêmica, este livro é uma rara oportunidade de observar um relato histórico sobre o nascimento do Islã e o poder das mulheres através dos olhos de uma inesquecível heroína. Sherry Jones já está trabalhando na continuação do romance, uma história de reconciliação e paz, que apresenta uma A’isha mais madura, sábia e circunspecta.

Jornalista desde 1979, Sherry Jones ganhou inúmeros prêmios e publicou artigos em renomadas publicações, como a Newsweek. Atualmente é correspondente para uma agência de notícias internacional de Washington, D.C. e para o Women's e-News. A joia de Medina é seu primeiro romance.

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